terça-feira, 9 de setembro de 2014

Somos todos poetas: A agulha sem a colher


A agulha sem a colher

Penetrando profundamente na veia
Vejo ondas que explicam o inexplicável
Ouço sons que me trazem de volta à vida
Caminho por terras antes desconhecidas

O giro contínuo traz o segredo
Vejo os olhos do arco-íris
Viajo pelas estrelas
Brinco com a loucura

Essa agulha que rasga essa pele
Faz da música um ser imortal
Entre abismos e montanhas
Faz do espírito um gigante

Não tem colher nessa droga
Use sem moderação
Tenha uma overdose de música
Sem medo de morrer
Porque é isso que a alma busca

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