terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Humor Hall #7

Caminhando nesse mundo cercado pelo rock'n'roll, acabei por esbarrar com a figura de "Aqualung". Para quem não conhece, "Aqualung" é o retrato do mendigo que viveu na Grã-Bretanha nos anos 70, retrato imortalizado pelo álbum Aqualung (1971), do Jethro Tull.

Pois bem, em pleno 2011, ainda encontrei o "Aqualung" por aí:

"Aqualung".

capa do Aqualung (1971), grande clássico do Jethro Tull.
Esta provavelmente será a última postagem do ano, que venha 2012 com muito mais rock'n'roll e em nome do Rock'N'Prosa, gostaria de agradecer ao apoio de todos os web-leitores nesse ano de 2011.

Keep on rockin'!!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Especial de Natal


É período natalino, uma data que prega a confraternização mundial das famílias. O rock'n'roll não ficou de fora disso tudo e produziu o seu próprio material natalino ao longo dos anos.

Quem acompanha o dia-a-dia das bandas, nesse período, cansa de ver cartões natalinos e desejos de "feliz natal" por quase todas as bandas. O Iron Maiden anualmente lança seu famoso cartão de natal. O que gosto disso é que mostra o lado "humanitário" das bandas, para quebrar um pouco daquela visão xiita que a maioria das pessoas tem, de que todo fã de rock'n'roll é uma criatura das profundezas do outro mundo.
Cartão de natal 2010 do Iron Maiden.

O Twisted Sister, banda de hard-rock dos anos 80, foi mais longe e produziu um álbum inteiramente destinado ao Natal, intitulado A Twisted Christmas (2006). no álbum encontramos músicas muito bem humoradas com o tema natalino por trás como I Saw Mama Kissing Santa Claus ou I'll be Home for Christmas, sem contar na cativante Heavy Metal Christmas (uma paródia do clássico natalino Twelve Days of Christmas).
capa do A Twisted Christmas (2007).

Até o Lynyrd Skynrd decidiu entrar nessa e lançou o Christmas Time Again (2000), mas só que ao contrário do Twisted Sister, eles interpretaram as canções natalinas de forma original.
capa do Christmas Time Again (2000).

Voltando ao lado mais bem humorado do natal. O show de natal do Twisted Sister já virou tradição, e todos os anos eles celebram o natal em Las Vegas, nos Estados Unidos, com um show no verdadeiro clima natalino, com direito a Dee Snider festido à carater e tudo. É uma brilhante forma de manter o espírito do natal sem deixar de lado o rock'n'roll.
Dee Snider em um show do famoso Twisted Christmas, o natal do Twisted Sister.
Espero que tenham gostado dessa viagem natalina no rock'n'roll. E para terminar, em nome do Rock'N'Prosa, gostaria de desejar a todos um feliz "Heavy Metal Christmas":



sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Sou Colecionador: Sacudindo a poeira

HammerFall (formação de 2005, da esquerda para a direita): Oscar Dronjak (guitarra), Anders Johansson (bateria), Joacim Cans (vocal), Stefan Elmgren (guitarra) e Magnus Rosen (baixo).
Em um daqueles poucos momentos em que sentamos em frente à nossa coleção, decidi hoje sacudir um pouco da poeira de alguns CD's e acabei por encontrar o Chapter V: Unbent, Unbowed, Unbroken (2005), do HammerFall. 

Confesso que fazia mais de 4 anos que não escutava esse CD. Esse álbum foi lançado logo depois do ao vivo One Crimson Night (2003), e é um bom álbum, não o melhor do HammerFall. Músicas como Secrets, Blood Bound e Hammer of Justice ficam grudadas na sua cabeça, assim também como a quase balada Never Ever.

Esse é um dos lados bons da coleção, re-encontrar seus antigos álbuns. Eu lembro que comprei esse álbum assim que saiu, na época o HammerFall era uma das minhas bandas favoritas, mas só que os demais álbuns deles foram ficando muito previsiveis e parei de acompanhar. Mas, semanalmente escuto o Crimson Thunder (2002), o melhor álbum do HammerFall para mim e um dos melhores da história do power metal (escola do rock a qual o HammerFall se enquadra).

Aproveitando o momento "HammerFall", escutei também depois de muito tempo o Glory to the Brave (1997), excelente álbum de estréia deles, de onde saíram clássicos como Glory to the Brave, The Dragon Lies Bleeding e Steel Meets Steel.
Minha coleção dedicada ao HammerFall. Acima o DVD One Crimson Night,  na primeira linha o Crimson Thunder (à esquerda) e o One Crimson Night, e na segunda linha o Glory to the Brave (à esquerda) e o Chapter V:Unbent, Unbowed, Unbroken.

E para finalizar, não podia deixar de assistir mais uma vez o show registrado no DVD One Crimson Night (2003), em Gotemburgo, na Suécia. Para minha surpresa, eu ainda lembrava das falas do vocalista Joacim Cans e revivi mais uma vez The Way of the Warrior, uma das minhas músicas favoritas do HammerFall, que brilhantemente é executada no DVD.

Bom, web-leitores, essa foi mais uma história da minha coleção. Para concluir, fiquem com The Way of the Warrior, do DVD One Crimson Night (2003):




domingo, 11 de dezembro de 2011

Dos jogos ao seu rock


Não é de conhecimento de muitos que a indústria do entretenimento eletrônico hoje é até maior do que a cinematográfica. Do final dos anos 2000 para cá as produtoras de jogos eletrônicos deram um salto gigantesco e hoje podem ser consideradas como as maiores companhias do entretenimento, desbancando até os indestrutíveis estúdios produtores de filme.

A produção de um jogo eletrônico hoje exige a mesma, ou senão, maior quantidade de trabalho do que para produzir um filme. E assim como os filmes, os jogos hoje estão produzindo trilhas-sonoras próprias, e é aí que entra o nosso velho rock'n'roll.

Sempre que possível, as produtoras incluem bandas de rock no enredo de sua obra e é claro que cada nova banda de rock, mesmo que fictícia, traz uma nova música. A primeira vez que presenciei isso foi no jogo Vice City, da série Grand Theft Auto. A Rockstar, produtora do jogo, criou o Love Fist, banda de hard rock que teve seu auge nos anos 80. As músicas não são comparáveis com o Journey ou Twisted Sister, por exemplo, mas até que são "escutáveis". O importante disso foi a quebra do paradigma, porque abriu as portas para outras produtoras tentarem isso também.





Voltando mais no tempo, para o início dos anos 90, temos o jogo Duke Nukem, que teve seu tema principal composto nada mais, nada menos, que pelo Megadeth. Até onde me lembro, essa foi a primeira vez que uma banda de rock dedicou uma composição a um jogo eletrônico. Assim como o jogo, o tema principal também virou um clássico.

Essa fórmula parece que vem dando certo, o Megadeth (mais uma vez) e o Blind Guardian divulgaram suas novas composições através de jogos recentemente. A impressão que eu tenho é que esse era um mercado adormecido que foi descoberto pelas gravadoras. O próprio Blind Guardian "apareceu" executando sua nova música Sacred no jogo de mesmo nome:





Quem ganha com tudo isso são os fãs de jogos e de rock'n'roll, porque as surpresas são maiores. O último fato desse tipo que presenciei foi no jogo Alan Wake, que diga-se de passagem, um dos melhores que já joguei até hoje. Os produtores encaixaram dois velhos motoqueiros, que tinham uma banda chamada Old Gods of Asgard nos anos 70, no enredo do jogo, e divulgaram duas de suas composições no decorrer da trama. A música The Poet and the Muse foi composta exclusivamente para o jogo, e ela simplesmente fica na sua cabeça, por isso gostaria de encerrar essa pequena viagem pelo mundo eletrônico com ela:




Como aconteceu no ano passado, nesse fim de dezembro e início de janeiro o blog faz a sua parada habitual, mas sempre que possível vou retornar com mais contos do mundo rock'n'roll.

Até breve.