segunda-feira, 6 de junho de 2011

O mercado da coleção

Não é de hoje a música é um dos mercados mais lucrativos no mundo. Eu li uma vez que de 30 artistas investidos por uma determinada gravadora, se 1 fizer sucesso, paga o gasto com os outros 29 e ainda dá lucro. São muitas as formas de ganhar dinheiro: clipes, rádio, shows, etc.

Mas, ultimamente as gravadoras têm apostado em um mercado seleto, que não é muito grande, mas que dá muito lucro. O mercado da coleção. Cada vez mais vemos bandas lançando versões especiais de seus álbuns justamente para o público que coleciona ítens.

O que mais me impressiona é a qualidade dos ítens, e ainda mais a criatividade das gravadoras com cada um deles. Eles variam de simples versões digipak à versões com um alto grau de luxo, isso tudo, claro, é refletido no preço e ainda melhor, na raridade do produto.

Como colecionador, já pude ver muitos ítens interessantes, mas só "ver", nunca tive a oportunidade de comprá-los. Mas, mesmo assim esses ítens têm o seu valor, e vou compartilhar alguns dos que tive a oportunidade de ver com vocês.

As versões digipak's são as mais fáceis de achar porque quase sempre são lançadas no Brasil, e mesmo sendo um pouco mais baratas que as demais versões para colecionadores, ela ainda possui o seu charme.

Versão digipak da edição de aniversário do British Steel (1982), grande clássico do Judas Priest. Essa versão vem com um DVD e um CD de bônus, contendo um show do Judas Priest realizado nos Estados Unidos, onde todo o álbum British Steel (1982) foi executado.

O céu é o limite para as gravadoras, nos dias de hoje além de discos ou DVD's de bônus as versões especiais vêm com uma série de souvenirs, que vão desde simples pôsters a estátuas em minuatura.

Edição de luxo do Nostradamus (2008), do Judas Priest. Essa versão vem com um livro que conta toda a história por trás do álbum.
Edição de luxo do Back Through Time (2011), novo álbum dos piratas do Alestorm. Além da embalagem que faz lembrar um baú do tesouro, a versão conta com um colar de brinde.
O que estamos presenciando hoje em dia é o relançamento de grandes clássicos da música em versões super-luxo também. Isto está acontecendo com o Pink Floyd, que anunciou o relançamento do Dark Side of the Moon (1973) em uma versão muito especial, com muito material extra.
Versão super luxo do Dark Side of the Moon (1973), do Pink Floyd. Esse produto será lançado em outubro, e já está sendo bastante aguardado por todos, inclusive por esse que vos escreve.
E um dos lançamentos mais interessantes que eu pude ver foi o box do Roots (1996), grande álbum do Sepultura. A banda literalmente nos deu um baú de coisas, para voltarmos para nossas raízes.
Versão mega luxo ("super" é pouco para ela) do Roots (1996), do Sepultura. Além do CD, o box conta com vários ítens interessantes, como aqueles pequenos potes acima do CD (desconheço o conteúdo dos mesmos) e um colar indígena.
Outro fenômeno que estamos presenciando é a volta dos antigos "bolachões" (como meu pai gosta de chamar). Cada vez mais as bandas estão lançando seus novos trabalhos também em vinyl, e isso abriu espaço para uma nova categoria de ítens de colecionador, os Picture Disc's. Essas versões sempre são muito caras, por dois motivos: primeiro porque raramente são lançadas no Brasil e segundo porque as gravadoras capricham na riqueza de detalhes do produto. O Iron Maiden é uma banda que ultimamente tem lançado seus trabalhos sempre em picture disc também, além do já tradicional CD.

Versão do Final Frontier (2010), último álbum de estúdio do Iron Maiden, em vinyl.
Versão em vinyl triplo do From Fear to Eternity (2011), nova coletânea de músicas do Iron Maiden, que tem lançamento previsto agora para o mês de junho.
O potencial do Brasil nisso tudo está na mira das gravadoras, sorte nossa, porque mais ítens especiais estão chegando ao nosso país. Uma prova disso é o Ozzy Osbourne, que lançou uma versão exclusiva para o Brasil do seu último álbum.
Edição especial do Brasil do Scream (2010), último álbum do Ozzy Osbourne. Essa foto foi tirada do meu celular, por isso está ruim. A capa original do álbum tem Ozzy segurando uma bandeira preta, a Sony brilhantemente usou essa capa para lançar versões especiais de Ozzy segurando várias bandeiras, a do Brasil foi uma delas.
Esse mercado está mostrando o seu valor e está crescendo cada vez mais, e o melhor, as gravadoras sabem disso. Então, vamos ver até onde a criatividade delas irá nos levar.

3 comentários:

  1. Nossa senhora, se inventa de tudo mesmo!! Mas queria essa versão aí super luxo do Pink Floyd :D Só isso tbm, pq achei bonitinho. Mas na verdade mesmoo, não faço muita questão de colecionar nada não, a gente acaba se apegando a objetos..Unfs! x)
    :*

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  2. Eu costumo ver isso como um "vício bom". Mas, sou suspeito em falar...kkkkk.

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  3. hmmm! idhgiudhduihdiuhdiudh tbm acho! :P

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